Mais um post “utilidade pública” para compartilhar algum conhecimento a aqueles que querem deixar de ser losers. O tema de hoje é… o que está no título
No post anterior sobre backups, não cheguei a comentar sobre, mas uma coisa importante´para manter o arquivamente consistente é agrupar vários arquivos pequenos num container, um arquivo maior, e copiar ESTE para a mídia. O resultado é uma menor chance de perder os arquivos por falhas pequenas, além de facilitar a organização.
Exemplo: dentro de fotos do natal.zip, você terá certeza de achar foto 2008-12-25 001.jpeg. Se estiver na pasta, em vez do arquivo, você ainda acha de forma fácil, mas se tudo isso estiver misturado com outros arquivos, já elvis. Supondo, obviamente, que você organize as fotos por nomes, e não pelo padrão DSC100_00001.jpeg
Vamos aos detalhes das formas de comprimir e arquivar as bagaceiras do seu dia-a-dia, lembando que pode haver compressão (redução do tamanho) ou não.
Arquivamento com compressão
.ZIP: criado pela PKWARE nos anos 1980, é de longe o formato de compressão mais popular que existe. Mesmo o windows já é capaz de abrir e criar esses arquivos sem a necessidade de um programa externo. O programa mais popular para manipulação desse formato é o shareware WinZip, e todos os programas do gênero abrem o formato tranquilamente.
.RAR: formato bastante popular a partir dos anos 1990, criado por Eugene Roshal, e extremamente eficiente em compressão multimídia (fotos e vídeos), além de ser bastante resistente a corrupção de dados. pra quem precisa de criptografia, o RAR é uma boa opção. A maioria dos programas é capaz de abrir, mas o único licenciado pra criar RARs é o shareware WinRAR.
.7Z: tamém chamado de seven-zip, é um formato baseado no ZIP original, de código aberto, e com monstruosas taxas de compressão. O programa mais popular para a edição desses arquivos é o freeware 7-zip.
.CAB: usado pela Microsoft para distribuir arquivos em instalações, é relevante apenas para leitura, embora um ou outro software seja capaz de cria-lo.
.ACE: popular em alguns sites, relevante para leitura
.ARJ: softwares muito mais antigos (backups da época do MS-DOS) podem ter criado este tipo, que também é relevante apenas para leitura.
.TAR.GZ: se você usa Linux, é capaz de ter criado arquivos neste formato, que é uma variante do ZIP (gzip) dentro de um arquivo TAR sem compressão. Abrir e criar estes arquivos, todos os utilitários do gênero para linux são capazes.
Arquivamento sem compressão
.ZIP, .RAR, .7Z e .CAB podem ser criados com diferentes níveis de compressão, inclusive… compressão nenhuma! Isso deixa o arquivo grande, mas aumenta a velocidade de leitura.
.TAR, sem o GZ, é um formato absolutamente liso, sem compressão, usado por softwares de backup do Linux. TAR significa Tape Archiver, ou seja, backup em FITA.
.ISO: este formato não é bem um container de backups, mas uma mídia temporária, um CD clonado. A estrutura dentro do arquivo está pronta para ser queimada num CD-R ou DVD-R imediatamente. Qualquer programa de gravação de CDs, como o Nero, pode abrir, e alguns softwares podem editar.
.BIN/.CUE (genérico), .NRG (Nero), .CCD (clonecd), .MDF (Alcohol), .UIF (Magic ISO Maker), .DAA (PowerIso) são possíveis variantes do formato ISO, cada um com suas vantagens, depende apenas do programa que o cria.